" Querido poetinha:
recebi o suplemento, com a Antologia.Obrigada.
Gostei muito de ler os novos poetas, onde você se destaca.
Seus poemas de amor(as leituras de Pamalla) são muitos seus:
não têm pieguismo, com imagens surpreendentes e inesperadas."
Valeu!
Bj.
Maria de Lourdes Hortas é Poetisa
" A sua poesia traz um romantismo simples,
sem muita embromação nem sentimentalismos enjoativos."
Mariane Bigio é poetisa e atriz
" Diga Grande Poeta! Bem, quero lhe agradecer pelo envio de mais estes poemas.Adorei as leituras de Pamalla. "em forma de folha/ vinda de outra luz ,"jamais coberta de pó/ou semelhante ao pó". É tudo muito delicado, de imagens luminosas. Caminhava pela leitura e dizia:eita vai virar um bolo de noiva e não virou!Você escreve em cima do fio da navalha sem levar talhos:"Paminha, com azuis rosas de água/vestida de baunilha/febril feito ninfa/e trazendo o sol e a víscera...". Adorei os três.
Bem, como já lhe disse, em outra ocasião, da originalidade das suas metáforas e do tênue limite em que você opera;digo agora para que não se precipite, pois você encontrou um caminho tão bacana.Agora é que vai começar.Você encontrou o princípio da entrada.Eu e outros mortais ainda estamos perambulando.Agradeço o envio de mais estes poemas e a consideração fraterna que a mim dirigi."
César Jeansen é escritor, ator e dançarino.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
primeira leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA
Em forma de folha
Vinda de outra Luz
A tua obra é Palácio de Gata
Vinda de outra Luz
A tua obra é Palácio de Gata
segunda leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA
Jamais coberta de pó
Ou semelhante ao pó
Agora, sempre sempre
Lua de câncer
E emoção de Pernambuco
Ou semelhante ao pó
Agora, sempre sempre
Lua de câncer
E emoção de Pernambuco
terceira leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA
Paminha, com azuis rosas de água
Vestida de bauniha
Febril feito ninfa
E trazendo o sol e a víscera...
Paminha,assim,
Eu só tenho um lugar par amar-te:
O pedestal dos Poetas
Com a grife celeste
E o pequeno cálice de olvidar-se
Vestida de bauniha
Febril feito ninfa
E trazendo o sol e a víscera...
Paminha,assim,
Eu só tenho um lugar par amar-te:
O pedestal dos Poetas
Com a grife celeste
E o pequeno cálice de olvidar-se
quarta leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA
Nas rosas da tua face
Desenhei o primeiro beijo de dezembro
É um gesto que sempre será Ponte
Entre PÃO e POESIA
Quando tua fonte e tua voz de topázio
Convidar o POVO para uma cidade ainda desnuda
Desenhei o primeiro beijo de dezembro
É um gesto que sempre será Ponte
Entre PÃO e POESIA
Quando tua fonte e tua voz de topázio
Convidar o POVO para uma cidade ainda desnuda
quinta leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA
Meu amor sempre reluz a tarde
Com sua alma de Violeta exposta
É que a primeira folha que se inaugura
Sempre lembra o seu Cavalheiro Pernambucano
Com sua alma de Violeta exposta
É que a primeira folha que se inaugura
Sempre lembra o seu Cavalheiro Pernambucano
quinta-feira, 12 de março de 2009
e-mails de Luiz Alberto Machado,Maria de Lourdes Hortas e José Manoel Sobrinho
"Minha nossa, é o Zé Terra minino que ainda vi do bucho da mãe nascer,
um poeta da gota, hem? É o poeTerra!"
Luiz Alberto Machado é poeta e músico
"Poetinha,
o seu blog está o máximo e os poemas também!
Viva você! "
Bj.
Maria de Lourdes Hortas é poetisa
"Poeta,
gostei muito do seu texto,
em especial por sua natureza dramática.
Há muito vigor.
Abraços.
José Manoel sobrinho é diretor de teatro
um poeta da gota, hem? É o poeTerra!"
Luiz Alberto Machado é poeta e músico
"Poetinha,
o seu blog está o máximo e os poemas também!
Viva você! "
Bj.
Maria de Lourdes Hortas é poetisa
"Poeta,
gostei muito do seu texto,
em especial por sua natureza dramática.
Há muito vigor.
Abraços.
José Manoel sobrinho é diretor de teatro
VASTIDÃO,de José Terra
Naufrago-me no amor dos pobres de espírito
Entre o trabalhador e a romântica
a desempregada e o patrão
o cozinheiro e o cabeleireiro
a balzaquiana e a senhora
Poesia, não falo do amo-geladeira
Deixo esse tipo de amor para meus mestres se pronuciarem
Meus mestres são amantes azuis
O erotismo se enche no meu corpo
como um arrulhar de machos e fêmeas
O lirismo me agita poeta e me entrega à mulher
como um pássaro de luz
A esperança me embriaga num cálice de vinho
e dou poemas viscerais ao mundo dos pobres
Sou metade homem e metade animal
(do livro"POESIA DO MESMO SANGUE",Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA,
Juareiz Correya e José Terra)
Entre o trabalhador e a romântica
a desempregada e o patrão
o cozinheiro e o cabeleireiro
a balzaquiana e a senhora
Poesia, não falo do amo-geladeira
Deixo esse tipo de amor para meus mestres se pronuciarem
Meus mestres são amantes azuis
O erotismo se enche no meu corpo
como um arrulhar de machos e fêmeas
O lirismo me agita poeta e me entrega à mulher
como um pássaro de luz
A esperança me embriaga num cálice de vinho
e dou poemas viscerais ao mundo dos pobres
Sou metade homem e metade animal
(do livro"POESIA DO MESMO SANGUE",Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA,
Juareiz Correya e José Terra)
REFLEXÕES DE UM FALSO PIRATA, de José Terra
Da janela da minha casa
Vejo alguns barcos retornando do mar do amor
Nem a presença pura da sereia seduz os barcos
Todas as realidades definham os barcos:
os beijos judaicos
os porcos no altar dos peixes
os pescadores vestindo sálarios mínimos
as férias de Iemanjá
De repente,chega ao mar e aos barcos,
A mais triste das notícias:
-A razão é a rainha da Terra
O que deve fazer o homem quando a água chama?
Uma multidão de poetas
Fala suavemente no ouvido do mundo
-Orar sem religião e escutar a barcarola azul!
(do livro"21 poemas,Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
Vejo alguns barcos retornando do mar do amor
Nem a presença pura da sereia seduz os barcos
Todas as realidades definham os barcos:
os beijos judaicos
os porcos no altar dos peixes
os pescadores vestindo sálarios mínimos
as férias de Iemanjá
De repente,chega ao mar e aos barcos,
A mais triste das notícias:
-A razão é a rainha da Terra
O que deve fazer o homem quando a água chama?
Uma multidão de poetas
Fala suavemente no ouvido do mundo
-Orar sem religião e escutar a barcarola azul!
(do livro"21 poemas,Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
quarta-feira, 11 de março de 2009
DIA DO TRABALHADOR, de José Terra
É dia de persiana
Apesar do Presidente do Brasil
Viver feito pimenta,alho verde, cebola arisca
Amanhecemos com bocas celestes
Dando cambalhotas no doce algodão da terra
O vento do cajueiro
Traz nossos rostos desenhados na aurora
Porque mostramos verdadeiros olhos de garra
E o progresso das palavras cochichadas
Amamos as energias solar e eólica
Coando luz
falando árvores
Purificando riachos
Maravilhando árvores
Mapeando serras
Cantando becos,ruas,avenidas
Ciciando cidades
E passando pelo Atlântico com vidas coloridas
Mas no lado B
O trabalhador se delicia na campina deserta
Com chapéu-de-palha e uma nota falsa
Parece que o trabalhador é feito de giz
E não de sol,êxtase,poesia!!!
Onde está o coração do amor?
As melodias se confundem
E disputam o amor entre urbanos e camponeses
O Presidente do Brasil promete ao trabalhador
-Vou te refazer numa parábola escura!!!
(do livro"21 poemas,Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
Apesar do Presidente do Brasil
Viver feito pimenta,alho verde, cebola arisca
Amanhecemos com bocas celestes
Dando cambalhotas no doce algodão da terra
O vento do cajueiro
Traz nossos rostos desenhados na aurora
Porque mostramos verdadeiros olhos de garra
E o progresso das palavras cochichadas
Amamos as energias solar e eólica
Coando luz
falando árvores
Purificando riachos
Maravilhando árvores
Mapeando serras
Cantando becos,ruas,avenidas
Ciciando cidades
E passando pelo Atlântico com vidas coloridas
Mas no lado B
O trabalhador se delicia na campina deserta
Com chapéu-de-palha e uma nota falsa
Parece que o trabalhador é feito de giz
E não de sol,êxtase,poesia!!!
Onde está o coração do amor?
As melodias se confundem
E disputam o amor entre urbanos e camponeses
O Presidente do Brasil promete ao trabalhador
-Vou te refazer numa parábola escura!!!
(do livro"21 poemas,Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
OUTRAS ESTAÇÕES, de José Terra
I
Quando é aurora
E estás na minha cálida mão de mágico
É porque só há dois topázios no verão de Deus:
A América que sou e a África que és
II
Se a flor-do-lácio é obra do outono
E o sentimento desvairado pertence ao jovem poeta
É certeza que sou o rei do regresso
Para fazer de ti a primeira mulher de maio
III
É fácil separar-te do inverno
Basta colocar-te nas delicadezas de uma persiana
Beijar teu matinalvermelho
E roçar teu lívido corpo no campo do calor
IV
Será na fonte do lirismo
O encontro dos amantes libertados
Beijo do céu e beijo da terra
Na primavera do teu ventre e do meu peito
(do livro"POESIA DO MESMO SANGUE",Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA,
José Terra e Juareiz Correya)
Quando é aurora
E estás na minha cálida mão de mágico
É porque só há dois topázios no verão de Deus:
A América que sou e a África que és
II
Se a flor-do-lácio é obra do outono
E o sentimento desvairado pertence ao jovem poeta
É certeza que sou o rei do regresso
Para fazer de ti a primeira mulher de maio
III
É fácil separar-te do inverno
Basta colocar-te nas delicadezas de uma persiana
Beijar teu matinalvermelho
E roçar teu lívido corpo no campo do calor
IV
Será na fonte do lirismo
O encontro dos amantes libertados
Beijo do céu e beijo da terra
Na primavera do teu ventre e do meu peito
(do livro"POESIA DO MESMO SANGUE",Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA,
José Terra e Juareiz Correya)
DURA NA QUEDA, de José Terra
Ela é uma banda de rock
canta guerra
toca luz
escreve sangue
provoca baterias
reverbera guitarras
coleciona saravás
vive arisca
espera diabos
recorda Elvis
arquiteta maconha
fuma cuba
chora hippie
fala América
encontra paz
recebe glória
ouve Nordeste
cospe televisão
escarra telefone
vomita computador
calça Dylan
veste Lennon
anda verde
cheira amizades
definha Florbelas
vê poesia
embriaga ventos
endeusa sexo
ateia bordéis
rasga dinheiro
detona homens
ferve primaveras
ri encarnada
beija azul
sara solidão
toma cachaça
pega fogo
aprende palavrões
bate olímpica
rodopia multidões
tem Deus
e toda meia-noite me come com a solitária do AMOR
(do livro "21 poemas",Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
canta guerra
toca luz
escreve sangue
provoca baterias
reverbera guitarras
coleciona saravás
vive arisca
espera diabos
recorda Elvis
arquiteta maconha
fuma cuba
chora hippie
fala América
encontra paz
recebe glória
ouve Nordeste
cospe televisão
escarra telefone
vomita computador
calça Dylan
veste Lennon
anda verde
cheira amizades
definha Florbelas
vê poesia
embriaga ventos
endeusa sexo
ateia bordéis
rasga dinheiro
detona homens
ferve primaveras
ri encarnada
beija azul
sara solidão
toma cachaça
pega fogo
aprende palavrões
bate olímpica
rodopia multidões
tem Deus
e toda meia-noite me come com a solitária do AMOR
(do livro "21 poemas",Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
quarta-feira, 4 de março de 2009
Almas Gêmeas, de José Terra
Ao sair espiritualizada do bar
sob uma manhã de sol
e com homens trabalhando o dia
A palavra prima
Ilumina-se no tempo do girassol
o verdadeiro amor se apresenta
EMOÇÃo e RAZÃO
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
PRIMEIRO LIRISMO, de José Terra
Nas lutas (ao léu) por terras
Comendo o meu sol, a mulher-fogo se abre em luz!!!
Onde estão os olhos do povo?
Esqueceremos o auge do vermelho,
Lutas populares,PT,PMDB,PFL,PSDB
Se beijarmos o primeiro beijo do amor
(do livro "POESIA DO MESMO SANGUE", Recife, 2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA
José Terra e Juareiz Correya)
Comendo o meu sol, a mulher-fogo se abre em luz!!!
Onde estão os olhos do povo?
Esqueceremos o auge do vermelho,
Lutas populares,PT,PMDB,PFL,PSDB
Se beijarmos o primeiro beijo do amor
(do livro "POESIA DO MESMO SANGUE", Recife, 2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA
José Terra e Juareiz Correya)
REVOLUÇÃO, de José Terra
Expressarei o sangue
Na tez da Primavera
Se o homem não amar a mulher
E a mulher não amar o homem
Direi : sou inverno e terno
(do livro "POESIA DO MESMO SANGUE", Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA,
José Terra e Juareiz Correya )
Na tez da Primavera
Se o homem não amar a mulher
E a mulher não amar o homem
Direi : sou inverno e terno
(do livro "POESIA DO MESMO SANGUE", Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA,
José Terra e Juareiz Correya )
AMOR CASEIRO, de José Terra
Nêga, modelas teu sentimento
Deixas teu rosal e teu poema para a nova estação
Assimilas o segredo de chapeuzinho vermelho
Esmeras a Amazônia com teu olho verde
e trocas tua carreira de modelo pelo suor nordestino
Nêga, se voltares a ser as letras da minha estrela
Na festa dos signos
Iluminarei a noite dos amantes
E comerei e beberei os sonetos da tua Lua
Após o mais que perfeito
Iremos a roça
Eu ressuscitarei a minha empregada Ana Alegria
e tu ressuscitarás o teu servente João-do-bem
(do livro "21 POEMAS'',Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
Deixas teu rosal e teu poema para a nova estação
Assimilas o segredo de chapeuzinho vermelho
Esmeras a Amazônia com teu olho verde
e trocas tua carreira de modelo pelo suor nordestino
Nêga, se voltares a ser as letras da minha estrela
Na festa dos signos
Iluminarei a noite dos amantes
E comerei e beberei os sonetos da tua Lua
Após o mais que perfeito
Iremos a roça
Eu ressuscitarei a minha empregada Ana Alegria
e tu ressuscitarás o teu servente João-do-bem
(do livro "21 POEMAS'',Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
DIAMANTIZAÇÃO, de José Terra
Há um espetáculo na minha cama
Eu não sei se é Deus,uma musa ou um travesti
Apenas sei que o espetáculo
Cantarola nos meus sentidos uma música febril
Polindo toda lingua portuguesa do brega
Este espetáculo não vem da Amazônia nem do Acre
Nunca foi à Europa, Ásia e África
Nem Hollywood conhece sua aura e seu toque de luz!
o espetáculo que alimenta as fronteiras do coração
conhece mulheres celestes, homens soberbos,
anjos da guarda, a literatura do século 20...
Brincou de amarelinha,boneca e amor-perfeito.
Escreveu para mim cartas de amor
com o sangue de seu País.
Nunca se perfumou com verbena
Jamais vestiu azul
Ama as sete notas da paixão
Tem fama no poço e na temperança
Anda com a farda da América Latina
Este espetáculo sempre me disse:
-Grande homem, eu te amo
há cenas de sexo,putaria e iluminação
no mais delicado poema dos teus olhos!
Amigos,parentes e fãs,
o que faço com este espetáculo?
Vou lhe dar meu verbo e meu violão
meu retrato e meu rio
meu algodão e meu altar
meu filho e meu feijão
meu caju e meu corpo
meu Brasil e meu brigadeiro
Há um espetáculo na minha cama
Eu não sei se é Deus,uma musa ou um travesti
(do livro ''21 POEMAS ",Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
Eu não sei se é Deus,uma musa ou um travesti
Apenas sei que o espetáculo
Cantarola nos meus sentidos uma música febril
Polindo toda lingua portuguesa do brega
Este espetáculo não vem da Amazônia nem do Acre
Nunca foi à Europa, Ásia e África
Nem Hollywood conhece sua aura e seu toque de luz!
o espetáculo que alimenta as fronteiras do coração
conhece mulheres celestes, homens soberbos,
anjos da guarda, a literatura do século 20...
Brincou de amarelinha,boneca e amor-perfeito.
Escreveu para mim cartas de amor
com o sangue de seu País.
Nunca se perfumou com verbena
Jamais vestiu azul
Ama as sete notas da paixão
Tem fama no poço e na temperança
Anda com a farda da América Latina
Este espetáculo sempre me disse:
-Grande homem, eu te amo
há cenas de sexo,putaria e iluminação
no mais delicado poema dos teus olhos!
Amigos,parentes e fãs,
o que faço com este espetáculo?
Vou lhe dar meu verbo e meu violão
meu retrato e meu rio
meu algodão e meu altar
meu filho e meu feijão
meu caju e meu corpo
meu Brasil e meu brigadeiro
Há um espetáculo na minha cama
Eu não sei se é Deus,uma musa ou um travesti
(do livro ''21 POEMAS ",Recife,2005,
Joel Marcos e José Terra)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
e-mails de Jaílson Marroquim, Antônio de campos,Maria de Lourdes Hortas,Luciano Nunes
Jailson :
Valeu, Terrinha
Parabéns pelo blog.
Vai em frente, anda sobre o rio, detona a ponte,não olha para trás.
Jailson Marroquim é poeta
Antônio de Campos :
Eu sou grande, você é maior.
Eu sou campos.Você é Terra, onde sonham todos os campos.
----------------------------------------------------------
Esse papo,assim por e-mail,não é grande coisa.
Melhor ao vivo.Mas quando não se tem vivo, se vai de morto!
Então, sigamos de defunto!
Por fim lhe digo, os poemas estão/são bons.
Você está numa boa forma.Parabéns.
Antônio de Campos é poeta
Maria de Lourdes Hortas :
Meu caro poetinha, sua poesia está crescendo.
Certamente você será um dos bons poetas pernambucanos de amanhã,
confirmando o que agora se inicia.
Gostei de todos os poemas do blog,
mas detenho-me em especial no que você dedica ao seu filho.
É belo e comovente.
Um beijo da sua leitora
Maria de Lourdes Hortas
Maria de Lourdes Hortas é poetisa
Luciano Nunes :
Poeta José Terra,
sou fã da sua poesia e da sua pessoa.
Bela métrica matemática em rimas tortas.
O verso é livre?
Parabéns pelo blog, pela poesia,por vc.
Luciano Nunes é poeta e músico
Valeu, Terrinha
Parabéns pelo blog.
Vai em frente, anda sobre o rio, detona a ponte,não olha para trás.
Jailson Marroquim é poeta
Antônio de Campos :
Eu sou grande, você é maior.
Eu sou campos.Você é Terra, onde sonham todos os campos.
----------------------------------------------------------
Esse papo,assim por e-mail,não é grande coisa.
Melhor ao vivo.Mas quando não se tem vivo, se vai de morto!
Então, sigamos de defunto!
Por fim lhe digo, os poemas estão/são bons.
Você está numa boa forma.Parabéns.
Antônio de Campos é poeta
Maria de Lourdes Hortas :
Meu caro poetinha, sua poesia está crescendo.
Certamente você será um dos bons poetas pernambucanos de amanhã,
confirmando o que agora se inicia.
Gostei de todos os poemas do blog,
mas detenho-me em especial no que você dedica ao seu filho.
É belo e comovente.
Um beijo da sua leitora
Maria de Lourdes Hortas
Maria de Lourdes Hortas é poetisa
Luciano Nunes :
Poeta José Terra,
sou fã da sua poesia e da sua pessoa.
Bela métrica matemática em rimas tortas.
O verso é livre?
Parabéns pelo blog, pela poesia,por vc.
Luciano Nunes é poeta e músico
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
PEDACINHO DE MIM
Amor, falaste para tuas amigas de macieira
Que o meu amor é calcário e complexo
Feito a filosofia.
Só que a filosofia não me dá sossego
(anda agora de mãos dadas com a matemática)
E o meu amor, se o matam hoje,
Torna a brotar quentinho
Na manhã dos desvalidos
Para fazer deles e da flor-de-macieira
um samba-canção
José Terra
(do livro "21 Poemas",Recife, 2005,
JOEL MARCOS E JOSÉ TERRA)
Que o meu amor é calcário e complexo
Feito a filosofia.
Só que a filosofia não me dá sossego
(anda agora de mãos dadas com a matemática)
E o meu amor, se o matam hoje,
Torna a brotar quentinho
Na manhã dos desvalidos
Para fazer deles e da flor-de-macieira
um samba-canção
José Terra
(do livro "21 Poemas",Recife, 2005,
JOEL MARCOS E JOSÉ TERRA)
NOBREZA
Amada, ainda não basta a mim e ao mundo
Revelar teu corpo e com ele fazer mapas
e Criar tua alma e com ela fazer mágicas
Depois da perfeição do teu espíto e da tua matéria
É mais do que necessário deixar o Rei nu
E transcender
Com mãos de lavrador e coração de Poeta
as pedras e os pergaminhos do NOVO SÉCULO
para o Jovem Poeta cantar outro corpo e outra alma
José Terra
(do livro " 21 Poemas ", 2005,
JOEL MARCOS E JOSÉ TERRA)
Revelar teu corpo e com ele fazer mapas
e Criar tua alma e com ela fazer mágicas
Depois da perfeição do teu espíto e da tua matéria
É mais do que necessário deixar o Rei nu
E transcender
Com mãos de lavrador e coração de Poeta
as pedras e os pergaminhos do NOVO SÉCULO
para o Jovem Poeta cantar outro corpo e outra alma
José Terra
(do livro " 21 Poemas ", 2005,
JOEL MARCOS E JOSÉ TERRA)
O MAIOR AMOR DO MUNDO
para Pedro Poema, meu filho
Quando Deus viu Pedrinho pela primeira vez
Quiz compor os astros
os mistérios
as exuberantes danças
om o Amor Maior do MENINO-POETA
Amante do amor de Pedrinho
Deus entrou no leilão do jardim e comprou tudo
-Quero os desenhos do sol
Com o coração de Pedrinho.
O carnaval das flores
Quero com o corpo de Pedrinho.
Quero o romantismo das jardineiras
Com a alma de Pedrinho.
O sonho dos jardineiros
Quero com a poesia de Pedrinho.
Pacífico e azul
Pedrinho fez um pedido a Deus
-Meu painho maior,
Quero apenas a bolinha de cristal do mundo para amar!!!
No cantinho da sua lírica
Deus disse a Pedrinho
-És o que não dei ao vento e ao verão
O POEMA DE ARREPIAR
José Terra
(POESIA DO MESMO SANGUE,Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA)
Quando Deus viu Pedrinho pela primeira vez
Quiz compor os astros
os mistérios
as exuberantes danças
om o Amor Maior do MENINO-POETA
Amante do amor de Pedrinho
Deus entrou no leilão do jardim e comprou tudo
-Quero os desenhos do sol
Com o coração de Pedrinho.
O carnaval das flores
Quero com o corpo de Pedrinho.
Quero o romantismo das jardineiras
Com a alma de Pedrinho.
O sonho dos jardineiros
Quero com a poesia de Pedrinho.
Pacífico e azul
Pedrinho fez um pedido a Deus
-Meu painho maior,
Quero apenas a bolinha de cristal do mundo para amar!!!
No cantinho da sua lírica
Deus disse a Pedrinho
-És o que não dei ao vento e ao verão
O POEMA DE ARREPIAR
José Terra
(POESIA DO MESMO SANGUE,Recife,2007,
PANAMÉRICA NORDESTAL EDITORA)
MINHA NAMORADA
Meu Deus
Será minha namorada emprestando sua luz à solidão?
É minha namorada nas raízes do Brasil
Com a cruz de Pernambuco ?
Será minha namorada
Ensinando vinho e verso no dia da Paz ?
É minha namorada com a rosa dos amantes
E o perfume das alquimias ?
Será minha namorada
Pregando a poesia, o poema e o amor
Com o jasmim do céu-da-boca ?
É minha namorada lotando de seda os peões ?
Amo a minha namorada de truz
Ela pula comigo a catraca do ônibus
Come lanche de moedas
Vai ao cinema dos sem-terra e sem-teto
E se faz rainha na chincha
José Terra
(do livro POESIA DO MESMO SANGUE,
Panamérica Nordestal Editora, Recife, 2007)
Será minha namorada emprestando sua luz à solidão?
É minha namorada nas raízes do Brasil
Com a cruz de Pernambuco ?
Será minha namorada
Ensinando vinho e verso no dia da Paz ?
É minha namorada com a rosa dos amantes
E o perfume das alquimias ?
Será minha namorada
Pregando a poesia, o poema e o amor
Com o jasmim do céu-da-boca ?
É minha namorada lotando de seda os peões ?
Amo a minha namorada de truz
Ela pula comigo a catraca do ônibus
Come lanche de moedas
Vai ao cinema dos sem-terra e sem-teto
E se faz rainha na chincha
José Terra
(do livro POESIA DO MESMO SANGUE,
Panamérica Nordestal Editora, Recife, 2007)
AMANHECENDO E ESCREVENDO
Escrevo ao amanhecer
porque as manhãs precisam esquecer
os assombros e as sequelas das noites
Escrevo ao amanhecer
porque há tenacidade nos nossos olhos
Escrevo ao amanhecer
porque o povo precisa urgentemente de um poema
Escrevo ao amanhecer
porque os poetas e os poéticos
precisam beber vinho e comer pão
Escrevo ao amanhecer
porque gosto de cicatrizar os dogmáticos
Escrevo ao amanhecer
porque a impureza dos seres adoece a natureza
Escrevo ao amanhecer
porque vejo claridades vetustas querendo se evaporar
Escrevo ao amanhecer
porque leio jornais com notícias leprosas
Escrevo ao amanhecer
porque não alimento os pseudo-artistas
Escrevo ao amanhecer
porque recordo os algozes do meu país
Escrevo ao amanhecer
porque acredito que os homens samaritanos
têm bons destinos quando viajam
Escrevo ao amanhecer
porque os versos mais prefeitos
são azulados para as mulheres
Escrevo ao amanhecer
porque sou uma manhã
ainda que indescoberta
José Terra
_____________________________
Primeiro poema publicado em livro :
POETAS DOS PALMARES,
organizado por Juareiz Correya /
Edição da Fundação Casa da Cultura
Hermilo Borba Filho / Prefeitura dos Palmares
(Ano 2002)
porque as manhãs precisam esquecer
os assombros e as sequelas das noites
Escrevo ao amanhecer
porque há tenacidade nos nossos olhos
Escrevo ao amanhecer
porque o povo precisa urgentemente de um poema
Escrevo ao amanhecer
porque os poetas e os poéticos
precisam beber vinho e comer pão
Escrevo ao amanhecer
porque gosto de cicatrizar os dogmáticos
Escrevo ao amanhecer
porque a impureza dos seres adoece a natureza
Escrevo ao amanhecer
porque vejo claridades vetustas querendo se evaporar
Escrevo ao amanhecer
porque leio jornais com notícias leprosas
Escrevo ao amanhecer
porque não alimento os pseudo-artistas
Escrevo ao amanhecer
porque recordo os algozes do meu país
Escrevo ao amanhecer
porque acredito que os homens samaritanos
têm bons destinos quando viajam
Escrevo ao amanhecer
porque os versos mais prefeitos
são azulados para as mulheres
Escrevo ao amanhecer
porque sou uma manhã
ainda que indescoberta
José Terra
_____________________________
Primeiro poema publicado em livro :
POETAS DOS PALMARES,
organizado por Juareiz Correya /
Edição da Fundação Casa da Cultura
Hermilo Borba Filho / Prefeitura dos Palmares
(Ano 2002)
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