segunda-feira, 1 de junho de 2009

e-mails de Maria de Lourdes Hortas, Mariane Bigio e César Jeansen

" Querido poetinha:
recebi o suplemento, com a Antologia.Obrigada.
Gostei muito de ler os novos poetas, onde você se destaca.
Seus poemas de amor(as leituras de Pamalla) são muitos seus:
não têm pieguismo, com imagens surpreendentes e inesperadas."
Valeu!
Bj.

Maria de Lourdes Hortas é Poetisa


" A sua poesia traz um romantismo simples,
sem muita embromação nem sentimentalismos enjoativos."

Mariane Bigio é poetisa e atriz


" Diga Grande Poeta! Bem, quero lhe agradecer pelo envio de mais estes poemas.Adorei as leituras de Pamalla. "em forma de folha/ vinda de outra luz ,"jamais coberta de pó/ou semelhante ao pó". É tudo muito delicado, de imagens luminosas. Caminhava pela leitura e dizia:eita vai virar um bolo de noiva e não virou!Você escreve em cima do fio da navalha sem levar talhos:"Paminha, com azuis rosas de água/vestida de baunilha/febril feito ninfa/e trazendo o sol e a víscera...". Adorei os três.
Bem, como já lhe disse, em outra ocasião, da originalidade das suas metáforas e do tênue limite em que você opera;digo agora para que não se precipite, pois você encontrou um caminho tão bacana.Agora é que vai começar.Você encontrou o princípio da entrada.Eu e outros mortais ainda estamos perambulando.Agradeço o envio de mais estes poemas e a consideração fraterna que a mim dirigi."

César Jeansen é escritor, ator e dançarino.

primeira leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA

Em forma de folha
Vinda de outra Luz
A tua obra é Palácio de Gata

segunda leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA

Jamais coberta de pó
Ou semelhante ao pó

Agora, sempre sempre
Lua de câncer
E emoção de Pernambuco

terceira leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA

Paminha, com azuis rosas de água
Vestida de bauniha
Febril feito ninfa
E trazendo o sol e a víscera...

Paminha,assim,
Eu só tenho um lugar par amar-te:
O pedestal dos Poetas
Com a grife celeste
E o pequeno cálice de olvidar-se

quarta leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA

Nas rosas da tua face
Desenhei o primeiro beijo de dezembro

É um gesto que sempre será Ponte
Entre PÃO e POESIA

Quando tua fonte e tua voz de topázio
Convidar o POVO para uma cidade ainda desnuda

quinta leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA

Meu amor sempre reluz a tarde
Com sua alma de Violeta exposta
É que a primeira folha que se inaugura
Sempre lembra o seu Cavalheiro Pernambucano

sexta leitura de Pamalla, de JOSÉ TERRA

Tudo que é de PAMINHA
Namora TERRA
Inclusive, sua musselina